O Banco do Nordeste assinou na última sexta-feira, 29, às 10h, em Natal, convênio no valor de R$ 315,8 mil em recursos não reembolsáveis, com a Fundação de Apoio à Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (Funcern), para a difusão de tecnologia de cultivo da banana no estado potiguar. O projeto “Construindo saberes sobre a bananicultura no Vale do Açu” foi contemplado no edital do Fundo de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e Inovação (Fundeci/Prodeter).
O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) Campus Ipanguaçu é o executor do projeto e aportará R$ 49,4 mil como contrapartida do convênio. O Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater RN) disponibilizará servidores para apoio na logística e na mobilização de técnicos e produtores rurais do território.
O projeto tem como objetivos possibilitar pesquisas de referência em análise de água, solo e efluentes no território de execução; promover vivências práticas no manejo agroecológico na bananicultura; viabilizar a troca de experiências por meio de visitas técnicas aos agricultores; e difundir técnicas de manejo agroecológico para a cultura no Vale do Açu. Para isso, serão realizadas 20 pesquisas em amostras de solo e água, seminários, visitas técnicas, oficinas e dias de campo, além da implantação de uma unidade técnica demonstrativa de bananicultura com reuso de efluentes domésticos.
Segundo o diretor geral do IFRN Campus Ipanguaçu, Geraldo Júnior, “o projeto, dentre outros benefícios, fortalecerá as estruturas laboratoriais de solos e água existentes no Instituto, que passarão a ser referência de suporte técnico para toda a região, com a possibilidade de inserção da aplicabilidade do uso de efluentes de forma segura no cultivo da banana”.
O diretor de Planejamento do Banco do Nordeste, Aldemir Freire, ressalta que o projeto “tem potencial para melhorar os níveis de produtividade e sustentabilidade da atividade, com impacto positivo no âmbito social, ambiental e econômico.”