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Clima adverso e demanda em franca expansão seguem intensificando lucros do agronegócio global

A alta entre as commodities agrícolas continua sendo destaque também no noticiário internacional, principalmente porque as multinacionais do setor voltaram a lucrar depois de anos fracos de lucratividade. A demanda maior por alimentos é o principal combustível para este movimento, como explicam analistas internacionais.

“Há uma demanda realmente forte e uma luta pela execução, então é um ambiente operacional melhor por causa da perspectiva desta demanda aprimorada. Acho que todo o mercado sente isso”, afirma em entrevista à Bloomberg o diretor executivo da administradora de grãos norte-americana Scoular Co., Paul Maass.

A alta entre as commodities agrícolas continua sendo destaque também no noticiário internacional, principalmente porque as multinacionais do setor voltaram a lucrar depois de anos fracos de lucratividade. A demanda maior por alimentos é o principal combustível para este movimento, como explicam analistas internacionais.

“Há uma demanda realmente forte e uma luta pela execução, então é um ambiente operacional melhor por causa da perspectiva desta demanda aprimorada. Acho que todo o mercado sente isso”, afirma em entrevista à Bloomberg o diretor executivo da administradora de grãos norte-americana Scoular Co., Paul Maass.

Mais do que isso, Fernandes cita ainda a situação dos prêmios, muito altos e fortes para a soja brasileira nos meses de janeiro e fevereiro, “mostrando que o mercado quer essa soja”. E novamente, a demanda externa vai disputar com a indústria brasileira uma oferta mais restrita.

“As margens que o óleo são fantásticas. Os números de alojamento de aves e suínos e mais o confinamento bovino são fortes e bons para o farelo. Temos demanda interna forte, tanto para farelo, quanto óleo, não teremos soja em janeiro e isso estimula prêmios fortes e altas em Chicago”, complementa o consultor.

No gráfico abaixo, com dados do CME Group compilados pela Bloomberg, é possível ver o aumento das margens de esmagamento da soja:

Ainda na análise da Bloomberg, este é novo momento para as agroindústrias depois de anos mais fracos e, principalmente, do susto inicial da pandemia do novo coronavírus. Depois de uma retração inicial, a pandemia estimulou um aumento considerável no consumo de alimentos e agora, com a flexibilização dos isolamentos sociais, o consumo de combustíveis também começa a se normalizar e favorecer mercados como o do etanol.

Números divulgados nesta segunda-feira (26) pela Secretaria Geral das Alfândegas da China mostraram que as importações de milho da China, somente em setembro, foram de 1,08 milhão de toneladas, 675% maiores do que no mesmo mês do ano passado. No caso do trigo, alta de 584%; 23,8% maior nos lácteos e 29% no açúcar.

No complexo soja, o aumento das importações da nação asiática do grão foi de 19,5% do que em setembro de 2019 e 49,7% a mais de soja.

“Temos a recuperçaão dos rebanhos de suínos na China, a carne de frango ainda será a mais produzida no mundo, o consumo de carne suína é recorde e os estoques estão baixíssimos. Até o final do mês temos a reunião de Xi Jinping e seus aliados traçando planos e estratégias para os próximos 15 anos e somente se vier alguma medida muito imprevisível é que pode mexer com o mercado. Mas, a população não pode deixar de comer, então a tendência é de que os preços continuem muito bons”, acredita Marcos Araújo, analista de mercado da Agrinvest Commodities.

Fonte: Notícias Agrículas

Postado em 29 de outubro de 2020

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