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Falta de gado faz frigoríficos de carne bovina do MT operarem com só 54,7% da capacidade

Os frigoríficos de carne bovina do Mato Grosso, principal Estado produtor do país, operaram com pouco mais da metade (54,7%) da capacidade instalada em outubro, segundo levantamento feito pelo Instituto de Economia Agropecuária do Estado (Imea).

O percentual é 15,7 pontos percentuais inferior ao observado em igual mês do ano passado, quando a indústria mato-grossense operava com 64,5% da capacidade. Na comparação com setembro, a queda é de de 3,5 pontos percentuais.

“Esse cenário é explicado pela redução no abate de vacas, e, mesmo que a oferta de bovinos machos de confinamento tenha aumentado, não foi suficiente para elevar o abate total”, explica o Imea.

A escassez de animais prontos para abate tem reduzido o volume de abates no país. Segundo os dados preliminares da pesquisa trimestral do IBGE, o abate de bovinos no Brasil registrou queda de 10,8% de julho a agosto deste ano quando comparado a igual período do ano passado.

Com relação ao processamento de suínos, o Imea aponta que o menor alojamento nas granjas no primeiro semestre de 2020 tem limitado a oferta de animais no Estado, o que reduziu o desempenho dos frigoríficos. O instituto diz que o uso de capacidade instalada foi de 72,04% em outubro, ante 73,99% em setembro deste ano e 77,95% em outubro de 2019.

No caso de aves, embora os frigoríficos mato-grossenses tenham operado em outubro com uma capacidade 9% inferior ao registrado no ano passado, houve avanço de 0,4 ponto percentual em relação a setembro, com 55,77% de uso da capacidade instalada no Estado.

De acordo com pesquisadores do Imea, as integradoras da região Centro-Sul elevaram o alojamento de animais nos últimos meses, o que ajudou a reduzir a elevada capacidade ociosa observada na região.

Fonte: Globo Rural

Postado em 19 de novembro de 2020

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