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Leite, óleo de soja e tomate puxam deflação de alimentos no IPCA-15

Foto: Getty Images

Os alimentos registraram deflação, de acordo com o relatório do IPCA-15, considerado a prévia da inflação, divulgado nesta terça-feira (27/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda do indicador de preços do grupo alimentos e bebidas foi de 0,47%, ficando atrás apenas de transportes (-2,35%) e Comunicação (-2,74%). O desempenho foi puxado pela alimentação dentro de casa, que teve queda de 0,86%.

De acordo com o IBGE, a principal queda foi registrada no leite longa vida, que caiu 12,01%. Ainda assim, no acumulado do ano, o valor do produto tem alta de 58,19%. Outros destaques com baixa significativa dos preços foram óleo de soja (-6,5%) e o tomate (-8,04%). De outro lado, as maiores altas entre os alimentos para consumo no domicílio vieram da cebola (11,39%), do frango em pedaços (1,64%) e das frutas (1,33%).

“A alimentação fora do domicílio passou de 0,80% em agosto para 0,59% em setembro. Enquanto o lanche (0,94%) teve variação próxima à do mês anterior (0,97%), a refeição desacelerou de 0,72% para 0,36%”, destaca o IBGE, em nota.

No geral, os alimentos e bebida acompanharam a tendência do IPCA-15 no resultado de setembro. A prévia da inflação oficial teve queda de 0,37% na comparação com o indicador de um mês atrás.

Acumulado é de alta
Apesar da baixa no relatório de setembro, os preços de alimentos e bebidas ainda acumulam alta no acumulado de 12 meses encerrado na primeira quinzena de setembro. De acordo com o IBGE, o aumento é de 12,73% maior do que o IPCA-15 para o período, que é de 7,96%. No acumulado do ano, o IPCA-15 tem alta de 4,63%. Em setembro de 2021, o indicador havia registrado alta de 1,14%.

O IPCA-15 utiliza a mesma metodologia do IPCA, o índice oficial de inflação. A diferença está no período de coleta de dados, feita da segunda quinzena de um mês à primeira do mês seguinte. Para o relatório divulgado nesta terça-feira (27/9), os preços foram coletados entre 13 de agosto e 14 de setembro de 2022 (referência) e comparados com os de 14 de julho a 12 de agosto de 2022 (base).

O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

Globo Rural

Postado em 28 de setembro de 2022

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