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Rio Grande do Norte: mapas de recursos minerais são ferramentas fundamentais para o poder público e iniciativa privada

Foto: Divulgação SGB

O Rio Grande do Norte é um estado com vocação mineira. Nesse sentido, os mapas de recursos minerais realizados pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) são importantes por apresentar os bens minerais de cada região e indicar as potencialidades minerais mais relevantes para determinada área.

Baseado nesse cenário, o SGB divulga os Mapas de Recursos Minerais das Folhas João Câmara e São José do Campestre, localizados no estado do Rio Grande do Norte, que são importantes guias para incentivar a pesquisa mineral junto aos empreendedores minerais.

A área correspondente às folhas João Câmara e São José do Campestre contêm uma diversidade de bens minerais, incluindo:

  • gemas (ametista, coríndon, água marinha);
  • materiais de uso na construção civil (rochas ornamentais, brita, areia);
  • metais não ferrosos e semimetais (berílio, nióbio, tântalo, cério, estanho);
  • rochas e minerais industriais (calcário dolomítico, diatomita, argila, talco, asbesto);
  • uma ocorrência de metal nobre (ouro);
  • mais importante, os metais ferrosos (ferro e tungstênio).

Dentre todos eles, destacam-se as ocorrências de rochas ferríferas, com teores que ultrapassam 50% de ferro.

Os mapas de recursos minerais são importantes por reunir, em um único documento, informações relevantes sobre recursos minerais, geoquímica (através de amostras de sedimento corrente e concentrado de bateia) indicando destaques de elementos químicos e mineralógicos, além de aerogeofísica, que apresenta as anomalias magnéticas promissoras. Todos esses conjuntos de dados são essenciais para os prospectores minerais avaliarem as potencialidades de uma região.

O mapeamento fornece ainda informações sobre os diversos bens minerais que ocorrem na região. Este tipo de mapa é uma ferramenta fundamental para o poder público saber quais são os bens minerais que predominam em determinada área, podendo assim contribuir com a infraestrutura tão necessária para incentivar a construção de empreendimentos minerais. Além disso, são essenciais para a iniciativa privada e empresas que desejam explorar os diversos bens minerais.

O levantamento da geologia e de recursos minerais das folhas João Câmara e São José do Campestre vem sendo realizado desde o segundo semestre de 2021. Os mapeamentos são resultado do trabalho da Superintendência Regional de Recife (SUREG-RE), incluindo o Núcleo de Apoio de Natal, vinculados à Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM).

Postado em 18 de julho de 2024

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