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Tomate teve alta acima de 50% em abril

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou os preços das hortaliças nas principais centrais de abastecimento do país em abril. No Boletim Prohort destaque para o tomate que teve elevação nos preços. Além do fruto também são observadas batata, cebola, cenoura e alface.

Em abril a finalização da safra de verão do tomate ocasionou menores quantidades comercializadas nos mercados, pressionando os preços para cima na média do mês de abril. Apenas em Curitiba em que a alta não chegou a dois dígitos, ficando em 6,22%. Vitória, no Espírito Santo, foi o mercado que apresentou maior variação, passando de 50%.

Para a batata, nem a menor oferta do produto no mercado fez com que os preços se elevassem. As cotações do tubérculo, mais uma vez, apresentaram tendência de baixa, movimento que vem sendo observado nos mercados desde janeiro. Mas em maio a expectativa é que haja pressão de alta dos preços. Um dos fatores que podem influenciar na recuperação das cotações para o produtor é o encerramento da safra das águas e o início do fornecimento do produto a partir da safra das secas, que poderão estar ainda em ritmo lento. Queda de quase 10% em Goiânia (GO) e Vitória (ES).

Na cebola as variações de preço traduzem a atual fase da comercialização nacional de cebola. Se por um lado a produção sulista, sobretudo a catarinense, vem demonstrando queda na sua oferta, por outro, a cebola do Nordeste (principalmente Bahia e Pernambuco) teve aumento. Em abril as importações do bulbo continuaram em crescimento.

Na cenoura a performance da produção explicou essas quedas contínuas, sobretudo no que se refere às ofertas de Minas Gerais e Goiás, complementadas com as do Paraná, São Paulo, Bahia e Distrito Federal. Em abril, ocorreu o comportamento inverso para a produção, ou seja, a oferta foi aquém da registrada em março, pressionando os preços para cima. Alta de 42% em Fortaleza (CE) e queda de 7% em Curitiba (PR).

Por fim na alface cenário de baixas. Houve retração da demanda pelo fechamento de bares e restaurantes e pelas baixas temperaturas que reduzem o consumo de hortaliças cruas (frias). Para o mês de maio, a demanda continuará a exercer forte influência sobre os preços. Queda de 32% em Belo Horizonte (MG).

Fonte: Agrolink

Postado em 20 de maio de 2021

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