O ano de 1987 foi de mudanças no Rio Grande do Norte. Em 31 de outubro daquele ano, a TV Tropical entrou no ar. Genuinamente potiguar, a emissora era afiliada à extinta Rede Manchete. Anos mais tarde, a afiliação à Record TV. A iniciativa que exigia coragem e ousadia foi do ex-governador do estado, Tarcísio Maia.
Em um prédio, que até então era residencial, nascia a TV Tropical, um marco na comunicação norte-rio-grandense. A emissora surgiu dentro da estrutura da rádio Tropical AM, criada três anos antes. Na época, a TV Tropical exibiu como primeiro programa o RN em Manchete, apresentado por Elizabeth Biglione.
Nessa trajetória de sucesso, o aperfeiçoamento tecnológico e jornalístico é uma marca. Desde a ampliação do alcance para quase todos os 167 municípios do estado, tendo atualmente a maior cobertura no RN, até a extensa programação local diária para deixar o telespectador ainda mais conectado.
“Foram 35 anos de aperfeiçoamento, sempre na mesma sede, mas aplicando recursos na modernização e na implementação da qualidade do seu corpo de jornalistas, de editorialistas, de programadores, de cenários, de qualidade de imagem, de alcance de imagem, chegando ao estado quase todo. Para que a TV Tropical pudesse ser uma TV potiguar, uma TV do Rio Grande do Norte, feita por potiguares”, declara José Agripino Maia, presidente do Sistema Tropical de Comunicação.
Primeira voz e imagem da TV Tropical, Elizabeth Biglione relembra, emocionada, o início da trajetória. “Foi uma coisa fantástica, inesquecível. Foi uma imagem que gravei até hoje. Lembro até a blusa que usei. Uma blusa azul, gola alta, cabelo preso. Uma menina ainda. Me emociona fazer parte disso. Sempre que vejo uma comemoração nesse sentido, eu me sinto vitoriosa. A TV Tropical, para mim, não é a segunda casa. Aqui é a minha casa. É isso que sinto. Eu estou tranquila, na minha casa, há 35 anos”, comenta.
Com mais de 70 profissionais espalhados em diversos setores, muitos deles estão na emissora desde o início, assim como Elizabeth. Um deles é Franklin Machado. “A minha praia sempre foi rádio, mas fiz televisão e a primeira vez foi aqui. Apresentava um programa na companhia de pessoas excepcionais. Era um aprendizado permanente. Uma experiência riquíssima”, conta.
Conectada com o mundo
O avanço da tecnologia e a chegada das mídias sociais não foram empecilhos para a TV Tropical continuar se desenvolvendo. Cada vez mais conectada, a emissora chega aos telespectadores também pelos smartphones, com a programação completa disponível nas redes sociais. O canal da TV no YouTube, por exemplo, conta com mais de 107 mil usuários inscritos.
“A TV Tropical hoje é uma emissora com programação de A a Z. Atende a todos os públicos, todos os desejos, gostos. Quando não tem uma coisa e sente que alguém está pedindo, a gente tenta encaixar”, explica Raniere Andrade, gerente comercial da emissora.
Seja em casa, no bar, no ônibus. Pela manhã, à tarde ou à noite. Com a família, com amigos ou até sozinho. Crianças, adultos e na melhor idade. Sempre há alguém ligado na TV Tropical. Nas zonas Leste, Sul, Oeste e Norte de Natal, na Grande Natal, em Mossoró e em todas as regiões do estado, a TV Tropical está lá.
Entre as novidades para melhorar a qualidade e se aproximar ainda mais do potiguar, a TV Tropical colocou em operação há pouco dias um novo transmissor. O equipamento ampliou o sinal e deu mais qualidade na imagem, levando mais tecnologia no oferecimento da maior cobertura do estado.
“Nós nos orgulhamos muito de todo esse esforço de crescimento, de atualização e de prestação de serviço. Vamos continuar nessa, cada vez mais investindo na informação, na educação e na preparação do nosso povo, com raciocínio baseado na qualidade da informação e voltado para os princípios que temos que defender. A família informada. Um veículo de comunicação identificado com as reais necessidades do povo do Rio Grande do Norte. Que viva a TV Tropical, nos seus 35 anos”, acrescenta José Agripino Maia.
